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Candidaturas do PS e dos partidos de direita fugiram dos debates como o diabo foge da cruz

Portimão, 27 de setembro de 2013

COMUNICADO DA CANDIDATURA BLOQUISTA PORTIMONENSE ENVIADO À COMUNICAÇÃO SOCIAL

Chegada a reta final da campanha eleitoral em Portimão para as eleições autárquicas do próximo domingo, uma importante conclusão se pode retirar: as candidaturas do Partido Socialista e dos partidos de direita, PSD e CDS/PPM/MPT, fugiram dos debates como o diabo foge da cruz. Com efeito, esta foi uma das campanhas eleitorais mais pobres em Portimão a este nível, visto não ter havido debates políticos entre as diversas candidaturas intervenientes. A candidatura bloquista “Primeiro as pessoas!Portimão precisa de mudar!” sempre se mostrou disponível para a realização de tais debates e lamenta profundamente que as outras candidaturas os tenham recusado.

Os candidatos dessas forças políticas não quiseram fazer debates porque sabem que não ficariam bem na “fotografia”. O Partido Socialista e a sua principal candidata sabiam que iriam ser desmascarados em debates frente a frente, pois, como se sabe, a gestão do PS deixou Portimão na ruína e numa situação de bancarrota e mergulhou a Câmara no lodaçal da corrupção, cujos casos mais gritantes são os muitos milhões consumidos misteriosamente pela Portimão Urbis, na projetada “cidade do cinema” e no Autódromo, um enorme “elefante branco” e que agora, numa situação de falência passou para as mãos do Estado. E a 1ª candidata do Partido Socialista, além de não ter dito uma única palavra sobre estes assuntos, sabe que não tem nada de novo para oferecer aos Portimonenses, pois apesar de tentar apresentar-se com novas roupagens, os rumos continuam a ser velhos e são mais do mesmo – trata-se da evolução da continuidade, para pior, e que só irá agravar o desastre provocado pela gestão ruinosa do PS!

Mas aos partidos de direita também não lhes interessaram os debates, até lhes foi muito conveniente a sua não realização. Tanto os candidatos do PSD, como da coligação CDS/PPM/MPT, tiveram receio que lhes atirassem à cara o seu apoio ao governo de desastre nacional de Passos e Portas, e que tantos malefícios e desgraças estão a causar aos habitantes de Portimão, Alvor e da Mexilhoeira Grande. É preciso não esquecer que os principais candidatos à Câmara dessas forças políticas apoiam e subscrevem as políticas do governo PSD/CDS, como seja a destruição do Hospital do Barlavento, o encerramento das extensões de saúde de Alvor e da Mexilhoeira Grande, a nova lei das rendas que vai colocar muitos Portimonenses na rua, os cortes de reformas e salários, a destruição do estado social, as portagens na Via do Infante que está a contribuir fortemente para o agravamento da miséria e da crise no Algarve, incluindo Portimão.

Por outro lado, as candidaturas de direita tentam esconder que os seus partidos – PSD e CDS/PP - também são coniventes e co-responsáveis pela ruína e desgraça que se abateu sobre Portimão, pois em diversas votações cruciais, tanto na Câmara, como na Assembleia Municipal, votaram a favor da maioria PS, abstiveram-se ou ausentaram-se da sala – foram os casos, por exemplo, da criação da Portimão Urbis, ou do aval aos desvarios que representou o Autódromo.

Mas a candidatura do CDS/PPM/MPT e que dá pelo nome de “Servir Portimão” também teve receio que os Portimonenses descobrissem a mistificação que estão a ser alvo por parte dessa candidatura. Esta coligação de direita anda a bradar aos quatro ventos que é totalmente independente dos partidos e que não é de direita nem de esquerda, quando se sabe que os seus principais candidatos são do CDS/PP e é o CDS/PP de Paulo Portas o seu principal suporte e financiador. “Servir Portimão” tenta esconder que está ao serviço do CDS, pois sabe-se que este partido, juntamente com o PSD no governo, estão a praticar uma política de terrorismo social contra os trabalhadores e o povo português, atingindo, naturalmente, milhares de famílias de Portimão, Alvor e da Mexilhoeira Grande. Mas as populações destas localidades mesmo sem debates já descobriram o logro e não vão deixar-se enganar, e vão dar a merecida resposta no próximo Domingo.

A candidatura do Bloco de Esquerda considera que, tanto a candidata do PS, como os candidatos das forças políticas de direita recusaram os debates pelos motivos acima expostos. Fugir aos debates é sinal de fraqueza e de medo. O candidato do Bloco de Esquerda sempre se mostrou disponível para a realização de tais debates. A sua não realização contribuiu para o empobrecimento da campanha eleitoral.

Com os nossos cumprimentos.

A candidatura bloquista “Primeiro as pessoas! Portimão precisa de mudar”!

João Vasconcelos